Postagens populares

sábado, 27 de julho de 2013

CONSTIPAÇÃO INTESTINA


Sinônimos e nomes populares:
Obstipação intestinal; prisão de ventre, empate, intestino preso.
O que é?
Constipação para o paciente significa fezes excessivamente duras e pequenas, eliminadas infreqüentemente ou sob excessivo esforço defecatório.
Para o médico ela pode estar ocorrendo quando o paciente evacua até duas vezes por semana (menos de uma vez a cada 3-4 dias) ou há excessiva dificuldade para defecar.
Já o pesquisador conceitua como diminuição do conteúdo líquido das fezes, ou seja, menos de 70% de água em seu peso total.
Classificação
Existem as lesões intestinais visíveis pelos métodos de investigação por imagem (Rx ou análogos, endoscopia, microscopia), conhecidas como doenças orgânicas, e as modificações dos movimentos peristálticos (movimentos do intestino que conduzem o alimento através do intestino), usualmente denominadas de alterações funcionais.
A constipação pode ser classificada em: 
 
Simples, clinicamente de curta duração, com desencadeante casual e recente, como mudança alimentar, pós-operatório, quadros febris, medicação. Crônica idiopática, de longa evolução, sem causa orgânica conhecida, que pode mostrar alterações da motricidade (movimento peristáltico).
Orgânica, com alteração estrutural, com evolução rápida ou crônica.
Como se desenvolve?
Alguns exemplos das causas de constipação são: 
 
Estilo de vida:
Pouca fibra alimentar, baixa ingestão líquida, sedentarismo, limitações dos movimentos do corpo (seqüelas, reumatismo, velhice).
Certos medicamentos usados com variadas finalidades:
Antidepressivos, antitussígenos, analgésicos opiáceos (codeína, morfina), antiparkinsonianos, anti-hipertensivos, antiácidos contendo alumínio, preparados com cálcio.
Alterações que alteram os hormônios ou modificam o aproveitamento e a eliminação de substâncias:
Hipotireoidismo, diabete, insuficiência renal crônica.
Patologias neurológicas e musculares:
Lesões da medula espinhal, esclerose múltipla, Doença de Parkinson, falha no relaxamento perineal ao esforço de expulsão fecal.
Situações psiquiátricas:
Depressão, demência, pós-abuso sexual.
Anormalidades estruturais dos cólons, as anorretais e perineais:
Megacólon, fissura anal, complicações hemorroidárias, prolapso retal.
Estreitamentos do intestino grosso:
Complicações cicatriciais de diverticulite, inflamações como efeito indesejável de radioterapia, tumores malignos do reto e porção final do intestino grosso.
Trânsito colônico lento:
Idiopático (de causa não identificada), falsa obstrução intestinal crônica.
O modelo de constipação na criança é o menino e, entre os adultos, a jovem mulher; não se sabe porque assim ocorre. A proporção equilibra-se a partir dos sessenta anos.
A situação ocorre em 1 a 20% da população, a maior parte a partir dos 65 anos de idade.
Constipação desde o nascimento sugere problema orgânico; nas zonas endêmicas de Doença de Chagas (tripanossomíase), o respectivo megacólon predomina após a segunda década de vida.
Na adolescência, a constipação pode resultar do consumo de drogas ilícitas e do abuso de opiáceos ou medicamentos psicoativos.
O que se sente?
É muito variado de uma pessoa para outra, assim como em um mesmo indivíduo.
Adultos com megacólon de causa não estabelecida - dilatação do intestino grosso por rarefação de terminações nervosas junto aos músculos próprios do intestino - queixam-se da dificuldade evacuatória desde a infância.
Mulheres podem mostrar constipação não dolorosa desde a fase inicial da adolescência; curiosamente, as que referem dor abdominal fazem-no a partir do final desse período do desenvolvimento.
Os pacientes podem ter dias sem esvaziamento fecal ou referir a sensação de que o mesmo é incompleto, queixam-se de dor evacuatória, esforço excessivo, necessidade de ajuda manual para extração das fezes, observam sangramento com as mesmas ou à higiene.
Uma mudança recente no hábito intestinal torna mais provável a identificação causal da constipação, enquanto que a de longa duração sugere um quadro funcional.
Pode haver dor abdominal, particularmente no baixo ventre, distensão sentida e ou visível acompanhada de desconforto abdominal localizado ou difuso, eliminação de muco, de sangue e de fezes moles alternadas com duras.
A febre é rara, acompanhando quadros súbitos e dolorosos, o que também é válido para a concomitância de náuseas e vômitos.
As queixas de inquietude, indisposição, alteração do apetite e do humor são comuns, bem como de dor de cabeça. Experimentalmente, a distensão retal pela insuflação de um balonete pode causar náusea e cefaléia.
Como o médico faz o diagnóstico?
Os pacientes devem ser perguntados sobre seu hábito evacuatório ao longo dos tempos, incluindo em que parte do dia, o tempo que leva para se aliviar e o número de evacuações (por dia? por semana?), além do possível uso de laxantes por longos períodos, anos talvez. Também são de ajuda à compreensão médica as características das fezes (consistência, volume, cor, cheiro), a presença de produtos patológicos, como muco, sangue e pus. Assim, cabe ser esclarecido, o quanto possível, sobre o que o indivíduo sente e observa, inclusive variações do peso corporal.
O médico dificilmente encontra algo importante ou diagnóstico ao exame físico. Deve, se possível, já na primeira consulta, proceder ao toque retal e a retoscopia, pois mais de 50% dos tumores do cólon estão ao alcance desta simples metodologia.
Exames complementares básicos podem indicar anemia ou inflamação. Exames de sangue específicos podem sugerir câncer de cólon, ainda que sejam mais úteis para o controle evolutivo pós-tratamento.
O Rx do intestino grosso com introdução de bário via retal (enema baritado) é muito útil, particularmente quando o ambiente não dispõe da Colonoscopia (endoscopia do intestino grosso, via anal, que permite coleta de material para exame microscópico, bem como retirada de pólipo - "verruga", por exemplo), exame preferencial, atualmente, para detecção de alterações orgânicas morfológicas da luz intestinal.
Estudos da função contrátil colônica e pélvica pode ser obtidos pelo acompanhamento radiológico, por até 72 horas, da velocidade de deslocamento de marcadores radiopacos deglutidos pelo paciente, pela medida da pressão anorretal (manometria), pela eletromiografia e pela defecografia (radiografia que acompanha as variações da forma e das contrações retais e perineais durante a evacuação do contraste).
Como se trata?
Sempre que possível a dose ou tipo de medicamento que contribui para o aparecimento ou piora da constipação devem ser modificados, afim de minimizar seus efeitos colaterais. Devem ser corrigidas ao máximo, as causas endócrinas, metabólicas, neurológicas, dieteto-alimentares e proctológicas causadoras ou contributivas à dificuldade evacuatória.
Estimular a ingestão de fibras formadoras e umidificadoras do bolo fecal (a granola e o farelo de trigo são muito populares e eficientes), sugerir o uso de alimentos com propriedades laxativas naturais (são muito usados o mamão e a ameixa preta), aconselhar o uso de um ou mais dentre as diversas classes de laxativos, (sempre com parcimônia) e prescrever procinéticos (estimulantes peristálticos por via sangüínea, deglutidos ou injetados). O uso de supositórios ou enemas (lavagens intestinais) tem indicações importantes. Métodos cirúrgicos podem ser usados, mas sua indicação é rara, exceto nas lesões obstrutivas e nas anais dolorosas.
Cabe mencionar o fecaloma - acúmulo de fezes muito endurecidas e secas no reto e sigmóide - que ocorre principalmente em pacientes idosos, psiquiátricos e neurológicos. Lavagens intestinais e supositórios podem ajudar, mas, com freqüência a desimpactação manual sob sedação ou alguma anestesia, se faz necessária. Cabe ressaltar o cuidado médico para evitar o dano ao esfíncter anal, durante essas manobras.
Especial cuidado deve ser tomado quanto ao uso de laxantes sem orientação médica. Esses produtos, muitas vezes vendidos sob o rótulo de "naturais" ou disponíveis em farmácias sem necessidade de receita médica, podem causar dano e ter efeito irritativo sobre a mucosa e o sistema neuromotor do intestino. Além disso, pessoas com alterações cardíacas ou renais, podem apresentar piora aguda de suas doenças por perda excessiva de líquidos e minerais eliminados com as fezes.
Ao contrário desses medicamentos, alimentos ou compostos contendo fibras podem ser usados com liberdade, recomendando-se a busca de atendimento médico caso medidas mais "potentes" sejam necessárias.
Como se previne? 
 
Educação e reeducação alimentar e de hábitos para evacuar com regularidade fezes de consistência macia.
Ingestão de concentrados de fibras regularmente.
Tratamento ou controle de enfermidades subjacentes locais ou sistêmicas, além da revisão dos medicamentos, principalmente, os de uso contínuo.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Constipação é doença?
Se não evacuo (vou aos pés) todos os dias, há algo errado comigo?
Constipação dá problema na pele?
Se eu não conseguir evacuar mesmo com o tratamento da receita, o que eu faço?
A gravidez pode piorar esse problema?
Posso usar laxantes todos os dias? Algum tipo faz mal?
Nenês constipados podem ficar "viciados" se usarem supositórios? E adultos?
Posso fazer algo no meu dia-a-dia para melhorar esse meu problema? 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Diabetes: é preciso cuidar


Alimentar-se de forma inadequada e manter uma vida sedentária são hábitos que a população dos países em desenvolvimento – entre os quais o Brasil – aprendeu rapidamente. Mas o problema vai além dos quilinhos a mais, e as consequências de uma dieta desequilibrada são grandes para a saúde. Uma delas corresponde ao fator de risco para as doenças do sistema circulatório como infartos e derrames: o diabetes mellitus.
Diabetes em crescimento aceleradoSua prevalência tem aumentado em proporções epidêmicas. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) sugerem que aproximadamente 180 milhões de pessoas no mundo apresentam diabetes e, provavelmente, esse número será mais que o dobro em 2030. Os países em desenvolvimento são os que mais apresentam aumento de casos. A possível razão é a maior expectativa de vida da população, além dos maus hábitos alimentares e do sedentarismo. A OMS estima que quase 80% das mortes causadas por diabetes ocorrem em países de baixa e média renda, sendo que a maioria dessas pessoas tem mais de 70 anos.

Açúcar no sangue

O corpo não consegue administrar a glicose de forma adequada, o que aumenta seus níveis no sangue. A partir daí começam os problemas de saúde"
O diabetes mellitus é uma alteração no metabolismo da glicose, causada pela deficiência na produção ou ação da insulina – hormônio produzido pelo pâncreas e responsável por transformar as moléculas de glicose em energia. "O corpo não consegue administrar a glicose de forma adequada, o que aumenta seus níveis no sangue. A partir daí começam os problemas de saúde", alerta Daniel Lerario, endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Essa é a doença mais comum, considerada epidêmica e pode se apresentar de três maneiras:

Tipo I

A pessoa com esse tipo de diabetes tem de usar insulina para o resto da vida. "Esses indivíduos têm inflamação no pâncreas, daí a deficiência quase absoluta de insulina", explica o médico.

Tipo II

Atinge, em geral, pessoas com mais de 40 anos. A maior parte das pessoas com esse tipo de diabetes tem outros fatores relacionados à doença, como obesidade, sedentarismo e histórico do problema na família. "Nesse caso, é possível tratar com medicação, dieta alimentar e atividade física. E com o passar do tempo, especialmente nos menos aderentes ao tratamento, o uso de insulina pode ser necessário", afirma o dr. Lerario.

Gestacional

Desenvolvida durante a gravidez. Geralmente desaparece depois do nascimento do bebê. Há dois fatores de risco importantes nesse caso: o aumento des controlado de peso durante a gravidez e quando a futura mamãe tem mais de 35 anos.

Mal silencioso

O ideal é não esperar os sintomas surgirem para procurar um médico. Com exames periódicos, é possível diagnosticar o aumento da glicose e iniciar o tratamento precocemente"
Um dos principais problemas do diabetes é que ele pode se desenvolver de forma assintomática – quando os primeiros sinais de alerta começam a aparecer, o quadro já está bem estabelecido. Prova disso é o Censo Nacional sobre a Prevalência do Diabetes do Ministério da Saúde, realizado na década de 1980, que mostrou que 50% dos diabéticos desconheciam o diagnóstico.
"O ideal é não esperar os sintomas surgirem para procurar um médico. Com exames periódicos, é possível diagnosticar o aumento da glicose e iniciar o tratamento precocemente", informa o médico. Casos de diabetes na família são sinais de que o acompanhamento periódico é recomendável, pois o problema pode ser herdado.
Quando associado à obesidade, os riscos para a saúde são ainda maiores. "Hoje, a epidemia de diabetes manifesta-se até entre as crianças, por estarem cada vez mais obesas", explica o dr. Lerario.

Na dose certa

O nível normal de glicose no sangue é abaixo de 100 mg/dl. Nos casos avançados de diabetes, esse índice ultrapassa os 180 mg/dl alguns sintomas podem aparecer. "Antes disso já se considera diabetes, e vários problemas vão sendo causados mesmo que não haja sintomas", ressalta o endocrinologista.
Os principais sintomas são:
  • aumento do volume da urina - ao que chamamos de poliúria
  • aumento do apetite - ao que chamamos de polifagia
  • aumento da sede - ao que chamamos de polidipsia
  • coceiras pelo corpo e, no caso das mulheres, em especial na região vaginal
  • alterações visuais ('vista embaçada')
O dr. Daniel lembra que, caso as taxas de glicose permaneçam altas ao longo de anos, há depósitos do excesso de glicose nos vasos sanguíneos e nervos, que podem ocasionar complicações crônicas do diabetes, como cegueira, distúrbios neurológicos e problemas renais crônicos. "Corre, ainda, risco de gangrena das pernas, o que pode levar até a amputações. E a pessoa fica sujeita a doenças cardiovasculares", comenta o dr. Lerario.
Em alguns casos é possível controlar o diabetes apenas com dieta alimentar e prática de atividades físicas. Mas muitos pacientes precisam de medicação. As boas notícias são que há formas de identificá-la ainda no início e que existem tratamentos cada vez mais avançados, incluindo o exame de monitoração contínua da glicose.

Alternativas para o tratamento

Embora a insulina injetável seja ainda bastante utilizada, os medicamentos evoluíram muito e há outras formas de controlar o diabetes.

Medicamentos orais

Hoje existem mais de dez tipos. Uma opção médica é combinar dois ou mais medicamentos para equilibrar o nível de glicose.

Exame de monitoramento contínuo da glicose

Com esse exame é possível verificar a qualidade do controle do diabetes, estabelecendo claramente os períodos do dia em que o paciente encontra-se descompensado"
O exame é feito com a inserção de um sensor sob a pele. O sensor fica ligado a um monitor que registra, de forma praticamente contínua, os níveis de glicose no sangue. Pode ser utilizado de 24 a 72 horas. A partir desse monitoramento, é desenvolvido um relatório que auxilia o médico na administração de tratamentos. "Com esse exame é possível verificar a qualidade do controle do diabetes, estabelecendo claramente os períodos do dia em que o paciente encontra-se descompensado", explica Simão Lottenberg, endocrinologista do HIAE e responsável pelo exame.

Miomas: tudo o que você precisa saber

O mioma é um problema tipicamente feminino e já conhecido de muitas mulheres. Esse tumor benigno, que se desenvolve no útero, atinge cerca de 50% das mulheres em idade entre 30 e 50 anos. Mas calma, apesar da grande incidência da doença, a sua presença nem sempre é preocupante.

Miomas: tudo o que você precisa saberAinda não se sabe ao certo o que provoca o aparecimento de um ou múltiplos nódulos, que podem ser de tamanho e localização variáveis. O surgimento pode ocorrer após a menarca – primeira menstruação – e se prolongar até a menopausa. É mais comum em mulheres negras, pacientes que apresentam história da doença na família (mãe ou irmã) ou ganho de peso, isso porque com o sobrepeso pode ocorrer disfunção hormonal devido ao maior número de células de gordura. Outros fatores relacionados ao estilo de vida ainda estão em estudo.
Em algumas pacientes, os sintomas mais comuns são: sangramento excessivo durante a menstruação ou em períodos irregulares e dor na pelve e no abdome. Em outros casos, não há nenhum incômodo. “O tumor benigno não vai se transformar em câncer. O problema do mioma é quando apresenta sintomas, pois há queda na qualidade de vida. A mulher passa a ter dor constante e a sangrar muito, o que pode levar à anemia e, em casos extremos, à necessidade de transfusão sanguínea. A doença ainda pode causar desconforto na relação sexual, funcionamento irregular do intestino, incontinência urinária e, em alguns casos, prejuízo da fertilidade”, explica o dr. Mariano Tamura, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e do setor de mioma uterino da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Diagnóstico e tratamento

Existem quatro tipos de miomas, nomeados de acordo com sua localização.
  • Submucosos: que aparecem no interior do útero, podem acarretar sangramento abundante e anemia.
  • Intramural: aquele que se desenvolve no meio da parede uterina, provocando cólicas.
  • Subserosos: que surgem na parte externa do útero, cujo principal sintoma é percebido quando passam a comprimir outros órgãos, como o intestino.
  • Pediculados: que podem ser confundidos com tumores ovarianos; são ligados ao útero apenas por um tecido chamado pedículo.
O diagnóstico dos tumores é realizado em consulta ao ginecologista, considerando-se as possíveis queixas e o exame físico, que avalia se o útero tem o tamanho aumentado. Para confirmar a suspeita, o médico solicita uma ultrassonografia ou outros exames de imagem. Caso seja constatado o problema, deve-se levar em consideração o estilo de vida e os desejos de cada paciente. “Temos que considerar quais são os sintomas, a idade, os planos de ter filhos, o desejo de preservar o útero e se a paciente aceita ou não passar por uma cirurgia”, esclarece o dr. Tamura.
Há inúmeros caminhos para o tratamento:
  • Histerectomia: cirurgia utilizada para retirar o útero. O benefício é definitivo; entretanto, não é indicada para mulheres que ainda querem gerar filhos ou desejam manter o útero.
  • Miomectomia: cirurgia de retirada do mioma, preservando o útero. A anatomia do órgão é restabelecida e os sintomas diminuem. Indicada para mulheres que desejam preservar a fertilidade ou para aquelas que têm infertilidade causada pelo mioma – o que não é frequente – com melhora das chances de engravidar.
  • Embolização: procedimento realizado por meio de um cateter introduzido na artéria femoral e direcionado às artérias uterinas, responsáveis por nutrir o mioma. Injeta-se uma substância para bloquear a alimentação do tumor. Há melhora das queixas e diminuição dos miomas, porém ainda não é considerado totalmente seguro para mulheres que desejam manter ou melhorar a capacidade de ter filhos.
  • Ultrassom focalizado e guiado por ressonância magnética: é a mais nova arma utilizada contra os miomas. A paciente deita-se na mesa de ressonância e, quando o médico aplica o ultrassom, as ondas são direcionadas para uma região específica do tumor, em que a temperatura aumenta até 90ºC, destruindo o tecido. Estudos estão sendo realizados para avaliar para quais casos esse método é eficaz.
  • Medicamentos: também podem ser a opção e seu uso é aconselhado para diminuir os sintomas, ou seja, não acabará com os tumores, apenas diminuirá o mal estar. Podem ser à base de hormônios, como os anticoncepcionais orais, anti-inflamatórios ou antifibrinolíticos, para diminuir o sangramento e as cólicas.
Sintomas à parte, todas as mulheres devem fazer o acompanhamento ginecológico para ficar de olho no surgimento dessa ou de outras doenças.